7 de set. de 2009

Temo que amanhã eu acorde e v. tenha bordado as velas da nau.

Temo que a última cena seja essa:

Primeiro v. dirá, A arquitetura do desespero e do medo, só o que teus olhos sabem decifrar. Teu coração bate o luto dos dias.

Depois prepara o café enquanto cola selos em postais de despedida, Esse é para meu pai que, mesmo morto, ainda martela, em meus sonhos, a rigidez e a palmatória.

FIM.

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